As armas Químicas

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Todos os dias, sem que a maioria de nós perceba, uma verdadeira legião de pessoas trava uma árdua batalha com inimigos invisíveis. De um lado, estão seres prontos a atacar ao menor descuido. De outro, homens e mulheres atentos ao menor sinal de perigo. A estratégia de combate a esses seres, que têm a capacidade de se multiplicar rapidamente aos milhões, é composta de três ações básicas: limpeza, desinfecção e esterilização. As armas empregadas na batalha são químicas.

Sim, é isso mesmo. As "armas" químicas são essenciais no combate a microorganismos capazes de colocar em risco a saúde humana. Em nosso dia-a-dia, poucos de nós percebemos a importância da utilização, em nossos lares e locais de trabalho, de produtos químicos como, por exemplo, oquaternário de amônio, com capacidade desinfetante. Além, é claro, de produtos como o alquil benzeno sulfonato de sódio, empregado para a remoção de restos de gordura e de resíduos de todas as espécies – o meio ambiente preferido por 10 entre 10 microorganismos.

Em hospitais e clínicas, essa é uma questão levada muito a sério. Quem já não ouviu falar em infecção hospitalar? Pois é. Dá medo só de pensar. Para combater esse risco, além de profissionais especialmente treinados, os hospitais contam com uma importante aliada: a Química. Exemplos: o hipoclorito de sódio é utilizado na desinfecção de artigos de plástico, vidro e borracha e na descontaminação de superfícies. Os fenóis são empregados na limpeza e desinfecção de paredes e pisos em locais de alto risco, como os centros cirúrgicos. Já oglutaraldeído, desinfetante e esterilizante, é muito utilizado na desinfecção de objetos sensíveis ao calor, como lentes de instrumentos médicos, artigos metálicos e de plásticos. Há, ainda, entre tantas outras "armas" químicas, o peróxido de hidrogênio, mais conhecido como água oxigenada, um germicida que pode ser utilizado, por exemplo, na lavagem de roupas ou de ferimentos, e os detergentes enzimáticos para lavagem do instrumental cirúrgico.

A Química, como você já percebeu, não dá descanso a germes e bactérias. Em clínicas e hospitais - bem como em nossos lares - ela está sempre no front da batalha contra microorganismos que ameaçam a saúde humana. Uma batalha que, como sabemos, exige a participação de todos nós para ser vencida todos os dias.

Texto: Luiz Carlos de Medeiros ( MTb: 12.293 )

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